segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Diagrama Epistemológico

Parte-se da premissa que é fundamental a Coautoria, Docência e Mediação Pedagógica em EAD deve-se lembrar que, considerando um país como o Brasil que diverge e se faz diferente em seus aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos. Portanto, para consentir a demanda de uma formação para o novo tempo, em reivindicação de uma sociedade mais democrática, justa, igualitária, deve-se investir em uma formação critica e inovadora. Afinal nós como professores temos a responsabilidade da preparação de uma massa crítica e reflexiva na construção de um novo saber.

No entanto, é de nosso conhecimento que só as ferramentas não nos garantem a concretização de novas práticas pedagógicas. As possibilidades pedagógicas da utilização das ferramentas nos remetem a (co)criação e (re)criação da construção de um novo conhecimento colaborativo onde se utiliza as tecnologias como blogs, wiki, correio eletrônico, MSN’S e outros tantos..

Essas possibilidades nos espaços a distância são permitidas a partir de uma interação do próprio ambiente com os aprendizes, que aceita modificações em formas e conteúdo onde todos os personagens envolvidos no processo de ensino/aprendizagem estejam impulsionados e comprometidos em alcançar os objetivos pedagógicos.

Um breve esclarecimento do “DIAGRAMA EPISTEMOLÓGICO” (essa ferramenta foi experimentada tanto no modelo presencial quanto a distância e com uma eficiência extraordinária onde pode-se citar NOVIKOFF .

A idéia do diagrama epistemológico é discutir um tema de modo aprofundado e de modo stricto. Assim sendo, cada etapa do diagrama é tecido após leituras e tratamentos textuais que geram um novo texto ao se compilar partes. É como um caleidoscópio que no girar de suas lentes, observam-se diversos matizes sobre um mesmo tema.

O uso do D.E. é simples e fácil. Daí sua aplicabilidade ter sucesso. A ilustração abaixo possibilita o entendimento do DE, tanto quanto aguça a curiosidade dos que se vêem diante dele para realizar a tarefa que denominamos criativa e crítico-colaborativa.


Considerando diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, pode-se, após o levantamento das informações pelo DE, trabalhar um mapa conceitual (AUSUBEL, 1982; NOVAK, 2003), um diagrama em “V” (GOWIN, 1998, in MOREIRA, 2001), etc. Contudo, o importante é buscar as informações em qualidade e quantidade suficientes para criar uma rede semântica que dê conta e razão de se estruturar um tema. Dar conta é ter uma metodologia capaz de, em sua simplicidade, atingir o maior número de pessoas que estão fazendo uso dela. A razão diz da apresentação de informação ser tratada de modo a oferecer dados e usar de lógica que os articule e permita ser entendida.

Seja por intermédio de produção de textos individuais ou coletivos, quer seja pelas alterações na aparência estética ou até mesmo estrutural, ambas causadoras de uma forma de um procedimento e de aprendizagem colaborativa/cooperativa, deixando de ser um mero usuário passando a ser um atuante tecnológico de uma nova concepção da construção de hipertextos. Sendo assim, é possível entender as metodologias tecnológicas na sua totalidade, e, a partir daí, improvisar alternativas ajustadas nos AVAS e ferramentas empregadas na conjunção de uma nova educação, ou seja, a tecnologia por si só não afiança a concretização de práticas pedagógicas, para tal é necessário a capacitação de aprendizes e mediadores para uma prática reflexiva..


Jeanne Barros Antunes.

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