segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Coautoria – uso do blog na educação e a pedagogia do parangolé

Você sabe o que é um blog?


Segundo a professora Marli Fiorentin, aluna da 1ª versão do curso Especialização em Tecnologias em Educação, gaúcha e blogueira de primeira, “Blog é uma ferramenta de autoria e co-autoria, onde através da interação construímos conhecimento de forma colaborativa. A condição essencial para que ocorra a interação é a divulgação do blog.”
Ainda segundo a blogueira, nossa convidada a interagir neste blog, é através deste gênero virtual que o educando pode se tornar autor, participar das discussões, inclusive lançando desafios e questionamentos. Cria-se um espaço de construção do conhecimento.
Pensando neste aspecto, por que não associar o uso do blog na educação e a Pedagogia do Parangolé. Você sabe o que é Pedagogia do Parangolé?
Quem fala sobre este conceito é Marcos Silva. Ele diz que esta concepção de arte – Parangolé - (ou "antiarte", como preferia seu criador Hélio Oiticica), inconcebível fora da perspectiva da coautoria, tem algo a sugerir a cada um de nós professores... Ou seja, numa perspectiva da coautoria que caracteriza o parangolé, o professor propõe o conhecimento. Não o transmite...Ele propõe o conhecimento aos estudantes, como o artista propõe sua obra ao público.
Exatamente como no parangolé, em vez de se ter obra acabada, um blog tem apenas seus elementos dispostos à manipulação. Cabe ao professor disponibilizar um campo de possibilidades, de caminhos, lançando mão de elementos a serem acionados pelos alunos. Um blog deve ser um espaço aberto a ampliações, a modificações vindas da parte dos alunos.
Elizabeth Haier Maia Melo

Para saber mais sobre a Pedagogia do Parangolé acesse a Entrevista com Marco Silva em http://www.youtube.com/watch?v=eHKF0VFEwp8

Você possui alguma experiência com o uso do blog enquanto ferramenta de coautoria? Registre o seu depoimento em nosso blog!

Para saber mais sobre o uso de blogs:
A professora Marli Fiorentin nos indicou uma série de exemplos de blogs desenvolvidos por ela, de matérias veiculadas na mídia respeito do tema, a monografia (TCC) da Especialização.

http://blogosferamarli.blogspot.com - blog pessoal que contém link para outros blogs e espaço para divulgação das idéias da professora e interação com outros professores, principalmente.
http://voobpf.blogspot.com - blog colaborativo entre Brasil, Portugal e França - vencedor concurso Microsoft 2008. (1º lugar Brasil e América Latina, 3º lugar no mundial).
http://especializacaotecnologiasemeducacao.blogspot.com/ - blog que desenvolveu para registrar conteúdo do curso da PUC.
No momento, ela desenvolve com alunos os seguintes blogs:http://rotasonho.blogspot.com - Aprofundamento dos conhecimentos da viagem realizada ao Rio e Minas Gerais (cada grupo de alunos construiu o seu blog).
http://debaixomautempo.blogspot.com - projeto colaborativo com outras escolas de Charqueadas - RS baseado num livro lido pelas turmas envolvidas.
Matérias diversas a respeito do tema:
http://arrobaeduc.terapad.com/index.cfm?fa=contentGeneric.koyrejnbexajjxguMonografia desenvolvida por Marli e seu grupo para a conclusão da Especialização do curso de Tecnologias:http://arrobaeduc.terapad.com/resources/4489/assets/documents/monografia.pdf
Elizabeth Haier Maia Melo

Diagrama Epistemológico

Parte-se da premissa que é fundamental a Coautoria, Docência e Mediação Pedagógica em EAD deve-se lembrar que, considerando um país como o Brasil que diverge e se faz diferente em seus aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos. Portanto, para consentir a demanda de uma formação para o novo tempo, em reivindicação de uma sociedade mais democrática, justa, igualitária, deve-se investir em uma formação critica e inovadora. Afinal nós como professores temos a responsabilidade da preparação de uma massa crítica e reflexiva na construção de um novo saber.

No entanto, é de nosso conhecimento que só as ferramentas não nos garantem a concretização de novas práticas pedagógicas. As possibilidades pedagógicas da utilização das ferramentas nos remetem a (co)criação e (re)criação da construção de um novo conhecimento colaborativo onde se utiliza as tecnologias como blogs, wiki, correio eletrônico, MSN’S e outros tantos..

Essas possibilidades nos espaços a distância são permitidas a partir de uma interação do próprio ambiente com os aprendizes, que aceita modificações em formas e conteúdo onde todos os personagens envolvidos no processo de ensino/aprendizagem estejam impulsionados e comprometidos em alcançar os objetivos pedagógicos.

Um breve esclarecimento do “DIAGRAMA EPISTEMOLÓGICO” (essa ferramenta foi experimentada tanto no modelo presencial quanto a distância e com uma eficiência extraordinária onde pode-se citar NOVIKOFF .

A idéia do diagrama epistemológico é discutir um tema de modo aprofundado e de modo stricto. Assim sendo, cada etapa do diagrama é tecido após leituras e tratamentos textuais que geram um novo texto ao se compilar partes. É como um caleidoscópio que no girar de suas lentes, observam-se diversos matizes sobre um mesmo tema.

O uso do D.E. é simples e fácil. Daí sua aplicabilidade ter sucesso. A ilustração abaixo possibilita o entendimento do DE, tanto quanto aguça a curiosidade dos que se vêem diante dele para realizar a tarefa que denominamos criativa e crítico-colaborativa.


Considerando diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, pode-se, após o levantamento das informações pelo DE, trabalhar um mapa conceitual (AUSUBEL, 1982; NOVAK, 2003), um diagrama em “V” (GOWIN, 1998, in MOREIRA, 2001), etc. Contudo, o importante é buscar as informações em qualidade e quantidade suficientes para criar uma rede semântica que dê conta e razão de se estruturar um tema. Dar conta é ter uma metodologia capaz de, em sua simplicidade, atingir o maior número de pessoas que estão fazendo uso dela. A razão diz da apresentação de informação ser tratada de modo a oferecer dados e usar de lógica que os articule e permita ser entendida.

Seja por intermédio de produção de textos individuais ou coletivos, quer seja pelas alterações na aparência estética ou até mesmo estrutural, ambas causadoras de uma forma de um procedimento e de aprendizagem colaborativa/cooperativa, deixando de ser um mero usuário passando a ser um atuante tecnológico de uma nova concepção da construção de hipertextos. Sendo assim, é possível entender as metodologias tecnológicas na sua totalidade, e, a partir daí, improvisar alternativas ajustadas nos AVAS e ferramentas empregadas na conjunção de uma nova educação, ou seja, a tecnologia por si só não afiança a concretização de práticas pedagógicas, para tal é necessário a capacitação de aprendizes e mediadores para uma prática reflexiva..


Jeanne Barros Antunes.

Comunicação e Mediação Pedagógica

Sendo a comunicação uma das bases da mediação, deve-se parar para pensar que, a partir das mídias, pode-se tornar cada vez mais emissor, produtor, receptor, e disseminador de informação ao mesmo tempo? Pensa-se também nas várias formas em que esta informação se propaga? E nas varias formas de expressão?
Baseado em uma comunicação de MUITOS PARA MUITOS, é possível ler, fazer pesquisas rapidamente, estabelecer hiperlinks os mais diversos, confrontar informações, o que faz com que se amplie a visão dos fatos e as possibilidades de “VOCÊ” agir sobre uma determinada informação. Um exemplo disso é pensar que se pode, por exemplo, se tornar repórter fotográfico por um dia, com apenas um clique do seu celular e o envio eletrônico de uma foto para um determinado jornal – claro que será o seu preferido! Você tem a possibilidade de participar ativamente da elaboração de uma notícia, apresentando aquela foto que fala muito mais do que mil palavras. Qualquer jornal lhe agradeceria imensamente pelo “furo” de reportagem...
Como não poderia deixar de ser diferente, a educação também sofre impactos positivos com relação à integração de diferentes tecnologias e mídias (Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC) no seu cotidiano. Abre-se enquanto desafio a possibilidade de comunicação de MUITOS PARA MUITOS, ampliando a visão do Docente e do aprendiz quando se pensa no processo de aprender. A informação e o conhecimento não se encontram mais fechados na escola.
Como é que o ato de aprender pode continuar a ser o mesmo a partir do momento em que o aprendiz tem acesso à informação sob diferentes formas de apresentação? O que fazer com essa informação?
De MUITOS PARA MUITOS, o Docente passa a ser aquele que compartilha idéias, estimula o pensamento crítico e reflexivo dos alunos, fomenta a pesquisa. Trata-se de um educador crítico e criativo que também estimula a criticidade e a criatividade em seus alunos para formar aprendizes autônomos, capazes de buscar as informações que surgem a cada momento, em uma velocidade incalculável.
De MUITOS PARA MUITOS, colabora-se para o aprendizado comum e, desta forma, TODOS:
- são emissores (e produtores), receptores, e disseminadores de informação;
- ajudam e são ajudados a desenvolver novas habilidades e saberes.
E mais: TODOS PRODUTORES de MÍDIA, em potencial! E por que não?
As mídias devem ser mais do que um recurso de apresentação de uma informação; deve se constituir em uma possibilidade de favorecimento da construção do conhecimento, de maneira compartilhada, de um material de trabalho para o Docente e para o aprendiz, a partir de soluções inovadoras.
EDUCAÇÃO DE MUITOS PARA MUITOS partindo do princípio que alunos e Docentes são sujeitos ativos e não passivos na organização e construção do conhecimento. Sem dúvida, um trabalho árduo tanto para o Docente, quanto para o aprendiz, mas de grande impacto no aprendizado significativo.

Elizabeth Haier Maia Melo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Novas Tecnologias em sala de aula

A educação está em transformação e com as novas tecnologias a sala de aula se torna cada vez mais interativa. Abaixo acesse os links sobre o futuro da sala de aula.
Será que estamos preparados????

Matéria do Jornal Nacional sobre carteiras interativas:

Lousa Interativa:


Deixem seus comentários.

Abraços, Carlos Eduardo.

Marco Silva e o Parangolé

Entrevista com Marco Silva sobre a pedagogia Parangolé.



Carlos Eduardo.

A Educação Interativa X Professores Tradicionais

Estamos vivendo uma grande revolução tecnológica em nossas vidas, cada vez mais temos acesso às informações em tempo real, pelos celulares, computadores, TV, rádio, e-mail e etc.

Apesar deste rápido avanço tecnológico o mesmo não aconteceu com a educação e isso se deve a vários fatores como: falta de recursos para investimento em equipamentos nas escolas, despreparo dos professores e falta de vontade política.

Devido ao grande número de pessoas que não tem acesso a essas tecnologias, surgiu o termo Exclusão Digital, os analfabetos virtuais, aumentando consideravelmente a distância das classes sociais menos favorecidas em relação às demais.

Como observamos, existem vários aspectos que tornam o aprendizado mais difícil, mas através de uma Educação Interativa podemos reverter este quadro.

Então surge a pergunta: O que é Educação Interativa?
Educação Interativa é a mudança do modelo tradicional de educação, que se baseia na simples transmissão de conteúdo onde o professor é o “dono” do saber, para um modelo participativo, onde o professor se torna um facilitador da aprendizagem e interage com seus alunos, buscando a participação constante deles na construção do seu conhecimento, tornando-os co-autores da sua aprendizagem.

Certamente com o uso da tecnologia essa interatividade aumenta consideravelmente, mas sem a vontade do professor em descobrir o novo, não será possível rompermos com este paradigma tradicional. Muitos preferem continuar suas aulas chamadas de “Cuspe e Giz”, ao invés de se preparem para utilizar o computador como ferramenta eficaz no processo de ensino aprendizagem.Demo (2007) cita: “Fenômeno dramático: professores extremamente mal preparados e que comprovam isso em aprendizagem totalmente insatisfatória nas escolas, continuam impávidos declarando-se competentes, que estariam acima do bem e do mal; tudo pode estar errado, menos eles. Aí está algo que ainda não entendo: como profissionais da aprendizagem podem ser tão resistentes à crítica, sobretudo autocrítica?”

Você professor ainda continua com suas aulas “Cuspe e Giz”? Utiliza o computador para ampliar os conhecimentos dos seus alunos? Procura se atualizar continuamente?

O mundo está mudando, a educação também e você está?
Nossa! Quantas perguntas! Imagine quantas respostas podem surgir. Reflita.

Abraços Interativos a todos, Carlos Eduardo.

WIKI, uma ferramenta de co-autoria

WIKI, uma ferramenta de co-autoria

Viver em grupo e tentar resolver em conjunto questões de sobrevivência é próprio da natureza humana. A evolução da comunicação corporal, gestual a articulação de sons, facilitam a relação entre as pessoas. Buscando em torno de necessidades comuns, as pessoas estão utilizando ferramentas para facilitar essa aproximação no cotidiano.Ás conquistas da navegação virtual sem fronteiras, mudaram as relações das pessoas com as tecnologias e muitas formas de ferramentas tem sido usadas. Buscar ferramentas apropriada, eficientes e ficazes tem sido objeto de atenção por muitos pesquisadores.A Wiki surgiu para apoiar o trabalho de autoria coletivo, tornando um ambiente atraente com a facilidade de gerenciamento de acesso ao usuário, onde pode decidir se a página deve permanecer aberta a mais usuários, grupos ou apenas por ele mesmo.O processo de aprendizagem, requer práticas sociais de colaboração, cooperação, construir algo, lado a lado. Compartilhar esses interesses ocorre um equilíbrio da ação cooperativa, onde um grupo tem interesses/valores em comum, sem hierarquia, o que significa que todos tem os mesmos direitos e deveres. Assim, o hipertexto é um paradigma de construção social, que permite o usuário adaptar o material ao seu estilo de aprendizagem. No ambiente Wiki o usuário faz uso ativamente contribuindo, corrigindo e completando.No ambiente Wiki utiliza-se um termo específico de coleção de documentos em forma de hipertexto ou software colaborativo. Uma das principais características da tecnologia Wiki é a facilidade com que as páginas são criadas e alteradas. Normalmente são abertos a todas as pessoas que acessam o servidor. Usuários sem habilidade em programação podem construir as páginas e ampliar a funcionalidade através de plugins.

Odete Soares de Sá.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Coautoria, Docência e Mediação Pedagógica em EAD

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